Captação e Retenção de Talento em Trabalho Temporário

A captação e retenção de talento no Trabalho Temporário em Portugal é um desafio crescente para empresas e organizações de diversos setores. Com a economia em constante mudança e a necessidade de flexibilidade no mercado de trabalho, a contratação de trabalhadores temporários tornou-se uma prática cada vez mais comum.

Decidimos, tendo por base esta temática, lançar o desafio a alguns dos nossos parceiros para debater a mesma no 2º episódio das nossas “Tete-à-Talenter™.

No período pós-pandemia o mercado de trabalho sofreu algumas alterações e para a Dra. Cláudia Varela (Diretora de Recursos Humanos Regional do LIDL Portugal), estamos “numa situação de pleno emprego, pelo que as empresas tiveram que ajustar-se a essa realidade no que diz respeito à captação de candidatos, nomeadamente no que diz respeito à integração de outros mercados linguísticos (inglês)”.

Na opinião do Engº Miguel Reis Pinto (Board Member MMCI), a principal transformação do mercado prende-se com a mobilização dos recursos, em que a concorrência (condições salariais), deixa de ser apenas nacional e passa a ser globalizada, tornando-se assim um desafio extra na captação de novos recursos.

Este fenómeno leva a que “os candidatos é que escolhem as empresas e não o contrário”, segundo a Dra. Cátia Gonçalves (Responsável de Suporte às Operações – Direção de Serviço ao Cliente da Joaquim Chaves Saúde).

Após a captação de talentos, é importante que as empresas trabalhem para retê-los: oferecer benefícios atraentes, como seguro de saúde, trabalho flexível, formação e oportunidades de desenvolvimento de carreira, podem ajudar a manter os trabalhadores motivados e comprometidos com a empresa.

É de opinião geral e foi debatido que de facto os benefícios acima descritos não serão suficientes nem para captar, nem para reter as “suas” pessoas. É necessário e fundamental trabalhar a marca empregadora, criar mecanismos de aproximação aos colaboradores, tornar a a comunicação um veículo de máxima clareza e transparência com o objetivo de ajudar a manter um ambiente de trabalho positivo e a construir um relacionamento de confiança entre a empresa e os seus colaboradores. Todos estes aspetos nos levam ao tão conhecido, e cada vez mais valorizado, “salário emocional”.

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Artigo por Lucília Esteves, Business Manager UN Serviços da Talenter™