Mas o que podemos esperar de 2023?
Neste ano que agora se inicia, deparamo-nos com uma taxa de inflação galopante, taxas de juro bancárias a crescer desmesuradamente e uma mais do que previsível perda do poder de compra individual e de capacidade de investimento empresarial.
Mas tudo será tão pior se nos resignarmos, se desistirmos ou se pensarmos que não há nada ao nosso alcance que ouse colocar tudo isto em causa. É tempo de acreditar em nós, nas nossas capacidades e transformar as dificuldades em desafios e objetivos concretizáveis.
Nas crises e nas dificuldades existem dois tipos de pessoas, as que choram, e as que vendem lenços. Em 2023, as empresas necessitarão muito mais desta última linhagem.
Num mercado que obrigatoriamente se vai voltar a caracterizar por análise quase exclusiva do fator preço, as empresas que terão mais sucesso serão aquelas cujas pessoas estiverem mais preparadas para voltar a criar valor, seja pela atenção dedicada a cada cliente, seja pela empatia e sentido de entreajuda no desenvolvimento dos seus negócios. A criação de valor passará ainda muito pelo salto digital, que permitirá a todos os interlocutores ganhos de produtividade e consequentemente de tempo e rentabilidade.
As equipas internas têm de estar 200% focadas em dar resposta ás necessidades dos clientes, sem nunca esquecer as necessidades pelas quais os colaboradores vão passar este ano. É fundamental escutar as pessoas, perceber os seus problemas e estar na primeira linha de ajuda sob todos os pontos de vista. As empresas são o espelho da condição humana em que vivem os seus colaboradores, e há que ter empresas saudáveis a todos os níveis.
O comprometimento, a entreajuda e a vontade de vencer vão ser os motes para 2023.
Cá estaremos para o levar de vencida.
“Never fight until you have to. But when it´s time to fight, you fight like you’re the third monkey on the ramp to Noha’s Ark… and brother, it’s starting to rain.”
Christopher Woods
Artigo por Ricardo Pires, CEO da Talenter™